sábado, 30 de janeiro de 2010

Dois gays verdadeiramente liberais

Queremos dizer, com um espírito verdadeiramente liberal e respeitoso. Referimos-nos aos estilistas italianos Domenico Dolce e Stefano Gabbana, homossexuais declarados que, longe do barulho e da má educação da qual fizeram caso outros gays na manifestação do Orgulho Gay de 2 de julho em Madrid, admitem alguns erros estratégicos no plataformismo homossexual.
Não sem importantes doses de valentia e coerência pessoal, Dolce e Gabbana pediram ao lobby gay mais respeito para com os católicos. As declarações parecem bastante sinceras e bem intencionadas:
Dolce: "Nós, hoje em dia, estamos dispostos a recriminar o Estado e a Igreja ao não aceitar a homossexualidade como um feito normal, mais há gays que insultam a Igreja e organizam o desfilo do orgulho gay que prontamente não têm a coragem de admitir em casa que são homossexuais ".
Gabbana: "Não posso aceitar o 'matrimônio' homossexual porque sou católico... Um indivíduo é um filho do amor entre um homem e uma mulher, se falta essa condição, o amor não é justo; é ainda mais injusto não levar em conta [a importância] de uma mulher para criá-lo".
Em qualquer caso, pode-se imaginar que Dolce e Gabbana estiveram tão ricocheteados com a Igreja como seus colegas daquela manifestação e os católicos italianos, espanhóis ou donde quer que seja, deixaram de comprar seus ternos e vestidos?

Fonte: http://batiburrillo.redliberal.com/005587.html - acesso em 30/01/2010 (tradução e adaptação por Q-Libertários)

Comentário do blog
Embora discorde de alguns pontos expostos pelos estilistas Domenico Dolce e Stefano Gabbana, acredito que a opinião destes deve ser respeitada como qualquer outra. Há grandes equívocos tanto no “anarquismo” organizado dos militantes LGBTs quanto no moralismo radical de determinados segmentos da Igreja Romana. O respeito mútuo é um dos sustentáculos da democracia.

Um comentário:

  1. união civil é uma coisa, casamento e familia é outra acho que concordo com você e os dois estilistas, no meu blog tambem não faço apologia militante.

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