Fiquei um tempo sem navegar por portais de notícias com temática LGBT. Mas bastou alguns poucos minutos para me deparar com a seguinte notícia: «Escola para gays lança curso de defesa pessoal». Hã?! Como assim? Prometi a mim mesmo que nunca mais faria comentários sobre as moscas que engolimos da militância gay, mas...
De acordo com seus idealizadores, o curso é uma espécie de «sobrevivência urbana» (claro, porque, afinal, vivemos numa selva de pedra, não é?). A justificativa é que, nos últimos anos, tem aumentado a violência contra pessoas LGBTs. Com a palavra, o «diretor» do estabelecimento de ensino: «É uma ideia para os meninos fugirem das brigas e das 'roubadas'. Muitos meninos e meninas saem na sexta e só voltam na segunda, ficam nas praças, nas boates. E a gente sabe que andam pelas ruas. Grande parte dos casos de homofobia acontece na rua. O objetivo é evitar essas 'furadas'. É para o aluno não ficar nervoso, saber sair da provocação».
Antes de mais nada, gostaria de saber o que a «molecada» faz nas ruas durante três noites consecutivas com os olhares negligentes e cúmplices de ongueiros, representantes do Poder Público, pais e responsáveis legais. Não, não sou cafona, nem careta ou conservador. Mas se a infância e a adolescência são momentos únicos e singulares que exigem dedicação, proteção e uma legislação específica, por que ninguém respeita isso? Não sei como uma mãe ou um pai (se é que podem ser chamados assim) deixam seus filhos e filhas soltos em praças, ruas ou boates, como afirmou o diretor da Escola LGBT. Fico emputecido ao ver menores de idade comprando bebidas alcoólicas, cigarros, drogas, tudo com a maior facilidade.
E cá entre nós: a questão dos ataques homofóbicos não se resolve com brincadeiras de lutinhas à la Naruto ou Power Rangers, mas com um trabalho sério e um debate amplo que envolva a sociedade civil (a maior interessada) e os órgãos do governo (esse grande incompetente). Qual será a próxima tática para acabar com a homofobia entre os adolescentes: formar um grupo de jovens guerrilheiros armados até os dentes?
P.S: A
melhor tática para diminuir ou acabar com os altos índices de violência
envolvendo crianças e adolescentes é estimulá-los a retornar às suas
casas após a matinê...
Referências
Escola LGBT em Campinas ensina defesa pessoal a gays http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2010/08/11/escola-lgbt-em-campinas-ensina-defesa-pessoal-gays-917370141.asp (acesso em 12/10/2010)
Escola para gays lança curso de defesa pessoal http://www.e-jovem.com/escola_jovem_lgbt.html#defesacor (acesso em 12/10/2010)
Com esse artigo não consegui fazer mais nada além de rir, realmente não me faltava ouvir mais nada. Três dias na rua sem voltar para casa e ainda querem que os adolescentes aprendam a se defender, nada de conversa em família, nada de convívio com os entes próximos, se reunir e se encontar com amigos em casa. Melhor é realmente ensinar guerrrilha e armá-los até os dentes. É cada uma que me aparece.
ResponderExcluirE para piorar, Marcus, toda essa história de Karatê Kid Gay é financiada com dinheiro público, dinheiro pago por você, por mim e por todo mundo. Um dinheiro desperdiçado.
ResponderExcluirVolte sempre para comentar, meu amigo, e tenha uma boa semana.